João Jorge e Jacobina Maurer

João Jorge e Jacobina Maurer

I m A g E m

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O Velho do Espelho

"Por acaso, surpreendo-me no espelho:
quem é esse que me olha e é
tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus,Meu Deus...Parece meu velho pai -
que já morreu"! (Mario Quintana)

P E S Q U I S A

domingo, 7 de julho de 2013

Os protocolos do Sião - uma fraude histórica?

A Origem de uma Mentira 

 

Em 1903, o jornal russo Znamya, A Bandeira, publicou, de forma seriada, trechos do livro Os Protocolos dos Sábios de Sião, mas a versão que perdura até hoje e que foi traduzida para dezenas de idiomas foi publicada pela primeira vez em 1905, como um apêndice ao texto do escritor e místico russo Sergei Nilus entitulado Os Grandes e os Pequenos: A Vinda do Anticristo e o Domínio de Satã na Terra.

Mesmo que não se conheça a origem exata dos Protocolos, o que importa é sua intenção de falsamente retratar os judeus como conspiradores contra o Estado. O texto contém 24 capítulos, ou “protocolos”, que são apresentados como se fossem atas de encontros entre líderes judeus, os "sábios de Sião"e "descreve os "planos secretos" judaicos para controlar o mundo através da manipulação da economia, contrôle dos meios de comunicação, e estímulo a conflitos religiosos. 
Após a Revolução Russa de 1917, os bolcheviques, cujo partido foi criado por Vladimir Lenin, e que tinha entre suas fileiras membros judeus, conseguiu o controle da processo revolucionário. Os inimigos do bolchevismo fugiram daquele país como refugiados políticos, levando consigo cópias dos Protocolos para países do Ocidente. Logo após, passaram a circular traduções do mesmo pela Europa, Estados Unidos, América do Sul e Japão.

A primeira tradução para o idioma árabe apareceu na década de 1920. O jornal The Dearborn Independent, de propriedade do magnata dos automóveis, Henry Ford, a partir de 1920 iniciou a publicação de uma série de artigos baseados em trechos dos Protocolos. Posteriormente, Ford os publicou em um livro entitulado O Judeu Internacional, o qual foi traduzido para, pelo menos, 16 idiomas. Tanto Adolf Hitler quanto Joseph Goebbels, que mais tarde se tornou Ministro da Propaganda Nazista, elogiavam Ford por seu trabalho O Judeu Internacional. 

 Fraude Exposta 

Em 1921, o jornal londrino Times desmascarou Os Protocolos, apresentando provas conclusivas de que ele não passava de um "plágio grosseiro", copiado em grande parte de uma sátira política contra Napoleão III, escrita pelo francês Maurice Joly em 1864, e entitulada O Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu, e esta obra sequer mencionava os judeus. Outras investigações revelaram que um capítulo do romance Biarritz, escrito pelo prussiano Hermann Goedsche em 1868, também "inspirou" a invenção dos Protocolos. 

A Era Nazista 

 Alfred Rosenberg , ideólogo do Partido Nazista, apresentou uma cópia dos Protocolos a Hitler no início da década de 1920, período em que o futuro líder nazista desenvolvia sua visão do mundo. Em alguns de seus primeiros discursos políticos, e ao longo de sua vida, Hitler fez referência aos Protocolos, explorando o mito de que os "judeus bolcheviques" conspiravam para dominar o mundo. Durante as décadas de 1920 e 1930, o texto Os Protocolos dos Sábios de Sião teve papel de destaque no arsenal de propaganda nazista, e o Partido Nazista publicou pelo menos 23 edições dos Protocolos entre 1919 e 1939. Após os nazistas alcançarem o poder na Alemanha, em 1933, algumas escolas passaram a usar Os Protocolos para doutrinar seus estudantes.

Em 1935, uma corte judicial suíça multou dois líderes nazistas por distribuírem uma edição em alemão dos Protocolos em Berna. O juiz que presidia o tribunal declarou que o conteúdo daquele livro era "difamatório", "falsificação óbvia" e com "absurdos sem sentido". Em 1964, o Senado dos Estados Unidos, após cuidadoso estudo, divulgou um relatório declarando que Os Protocolos haviam sido "inventados" e que seu conteúdo era formado por "um palavrório incoerente", criticando aqueles que o "vendiam de porta em porta", usando a mesma técnica propagandista de Hitler. 
 Em 1993, uma corte judicial russa emitiu uma sentença contra a Pamyat, organização nacionalista de extrema direita, por haver a mesma cometido ato anti-semita ao publicar a falsificação Os Protocolos. No entanto, apesar das mais diversas e contundentes evidências de que Os Protocolos são uma fraude, o livro continua sendo o texto anti-semita mais influente dos últimos cem anos, e até hoje atrai diversos grupos e indivíduos que são anti-semitas ou que tal se tornam após o ler. 

Os Protocolos Hoje 

 De acordo com o "Relatório sobre o Anti-Semitismo no Mundo", elaborado por especialistas do Departamento de Estado Norte-Americano em 2004, "o propósito óbvio dos [Protocolos é] incitar o ódio contra os judeus e o estado de Israel". Tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, os grupos neonazistas, que são partidários da supremacia branca e negam a existência do Holocausto, apóiam e distribuem Os Protocolos. 
Muitos outros livros que se baseiam nos Protocolos encontram-se disponíveis em todo o mundo, até mesmo em países que não possuem população judaica, como é o caso do Japão. Tantos nos países árabes quanto islâmicos, os livros escolares ensinam Os Protocolos como se ele fosse uma realidade histórica. Inúmeros discursos políticos, editoriais, e até mesmo desenhos infantis, têm sua origem em leituras dos Protocolos. 
O tema é tão divulgado que, por exemplo, em 2002 um canal patrocinado pelo governo egípcio exibiu uma minissérie baseada nos Protocolos, mostrando , com cenas grotescas e violentas, fato que foi condenado pelo Departamento de Estado Norte-Americano. A organização palestina Hamas apóia-se parcialmente nos Protocolos para justificar seu terrorismo contra civis israelenses. 
A Internet facilitou o acesso ao texto dos Protocolos, e isto fez aumentar dramáticamente o número de pessoas a ele têm acesso. Muito embora existam vários sites que mostram que Os Protocolos são uma fraude, cresce a quantidade de outros que divulgam aquele texto, gerando mais ódio em relação aos judeus. Hoje, uma simples busca na Internet fornece centenas de milhares de endereços de páginas eletrônicas que os disseminam online, vendem, e debatem pró ou contra eles. 

FONTE:

 
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Conhecer ou não Os Protocolos?

 Livro perseguido, proibido, censurado, vedado. Para ele não vale liberdade de expressão nem liberdade de imprensa. Simples e definitivamente a humanidade não deve o ler. Porquê?A QUEM incomoda tanto?Que grupos não querem que a verdade cristalina que está por trás dos acontecimentos de nosso tempo seja sabida por todos? Que razões (e façcões) tão poderosas justificam um fenômeno tão antidemocrático?
A autenticidade desse documento é tão ÓBVIA que os autores desejam afastar a todos da leitura do texto, em intermináveis discussões sobre sua origem, para que se cansem e desistam de ler, para que se percam em um labirinto de idéias e acabem por fazer seu jogo. Desacreditar a todo o custo e ocultar a verdade é o jogo deles. 
Leia primeiro, e depois, tire suas próprias conclusões. A maior prova de autenticidade é a realização absoluta de todos esses planos, fruto de ações muito bem tomadas, e que jamais poderiam ser previstas com tanta precisão por nenhum falsificador há mais de um século. Aqui estão as tendências que o mundo toma e continua seguindo, controlado já por esses "Sábios do Sião". 
Agora já sabes o que o futuro reserva e o que esses senhores tem em mente para os próximos anos.Agora já sabes muito sobre os verdadeiros motivos e objetivos de tantos absurdos da nossa era moderna.Um livro atualíssimo, que todas as pessoas de visão devem tomar conhecimento.



Neste link abaixo voce pode acessar um site com o texto integral dos Protocolos:

Nota do Blog Gilnei Andrade

Vivemos na era da comunicação instantânea. A internet é uma poderosa arma do século XXI. Tudo pode ser acessado e sabendo procurar tudo pode ser encontrado. Ao resolver falar dos PROTOCOLOS tomei algumas precauções. Na minha opinião pessoal trata-se de uma publicação de extrema-direita, uma fraude histórica e política.

Pode ser lido assim como são lidos os livros da Editora Revisão de S.E. Castan, como é lido 'O Judeu Internacional', 'O Gás Acabou' ou ainda o Mein Kampf (Minha Luta) de Hitler. Melhor ser lido dessa forma, com as devidas ressalvas, do que numa reunião de neo-nazistas após um ritual de iniciação que cria no incauto um clima de expectativa, excitação e introdução aos mistérios da humanidade.

                                                                                                                                                 07/07/2013

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