João Jorge e Jacobina Maurer

João Jorge e Jacobina Maurer

I m A g E m

I m A g E m
O Velho do Espelho

"Por acaso, surpreendo-me no espelho:
quem é esse que me olha e é
tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus,Meu Deus...Parece meu velho pai -
que já morreu"! (Mario Quintana)

P E S Q U I S A

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Pró-reitor da Feevale anunciado como secretário do Estado


Tarso Genro indicou o nome de Cleber Prodanov para a Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico


Ao lado do reitor da Universidade Feevale, Ramon Fernando da Cunha, e do prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, o governador eleito Tarso Genro confirmou, há pouco, o nome do pró-reitor de Pesquisa e Inovação da Feevale, Cleber Cristiano Prodanov, como secretário de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Estado.

Prodanov é graduado em História (Unisinos) e mestre e doutor em História Social (USP). É professor titular da Feevale, onde também atua no corpo permanente do Programa de Pós-graduação de Processos e Manifestações Culturais. Além disso, é pesquisador do grupo Cultura e Memória da Comunidade, onde desenvolve pesquisas sobre elementos culturais e identitários das comunidades regionais, além das manifestações simbólicas e seus aspectos sócio-históricos. Prodanov também é presidente do Conselho Superior da Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale (Valetec), gestor do Polo de Inovação Tecnológica do Vale do Sinos e diretor do Museu Nacional do Calçado. Ainda representa a Universidade Feevale em diversos conselhos e é ligado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), onde avalia instituições de ensino superior e de cursos de graduação.
O pró-reitor é autor e organizador de diversos livros. Também integrou e organizou, pela Feevale, missões a diversos países, como Índia (2008), Ibéria (2007), Finlândia (2006), China (2005), França (2004), Irlanda e Inglaterra (2003).

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Prodanov é graduado em História (Unisinos) e mestre e doutor em História Social (USP). É professor titular da Feevale, onde também atua no corpo permanente do Programa de Pós-graduação de Processos e Manifestações Culturais. Além disso, é pesquisador do grupo Cultura e Memória da Comunidade, onde desenvolve pesquisas sobre elementos culturais e identitários das comunidades regionais, além das manifestações simbólicas e seus aspectos sócio-históricos. Prodanov também é presidente do Conselho Superior da Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale (Valetec), gestor do Polo de Inovação Tecnológica do Vale do Sinos e diretor do Museu Nacional do Calçado. Ainda representa a Universidade Feevale em diversos conselhos e é ligado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), onde avalia instituições de ensino superior e de cursos de graduação. O pró-reitor é autor e organizador de diversos livros. Também integrou e organizou, pela Feevale, missões a diversos países, como Índia (2008), Ibéria (2007), Finlândia (2006), China (2005), França (2004), Irlanda e Inglaterra (2003).

www.feevale.br

>23/12/2010 - Quinta-feira

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

23. MeMóRiA SiNDiCaL (III)

Vidas curtidas, vozes dubladas e  sonhos exportados 




Num trabalho de pesquisa como bolsista de iniciação científica da Universidade Feevale, orientado pela Profª Drª Claudia Schemes, debrucei-me sobre a memória do setor coureiro-calçadista através do jornal NH: os trabalhadores do setor nos anos 70 e 80. O título que dei ao meu trabalho de pesquisa foi 'Vidas curtidas, vozes dubladas e sonhos exportados'. Na abertura do trabalho de pesquisa apresentei uma poesia que aqui partilho com todos voces.

Juntos busquemos um alento
para nossa aflição,
vamos parar um momento
para prestar atenção,
vamos olhar nossos pés,
que além de instrumento
da nossa locomoção,
registram nosso sentimento
e mostram nossa situação.




Do serviço para casa,
de casa para o sacrifício
são os pés os indutores
desse ‘ativo circulante’
que engrandece e garante
a mordomia “dos homens”
e a riqueza da Nação.




Na nudez do chão da fábrica
e na rapidez da esteira de produção,
o barulho, a poeira e o cheiro da cola
ensinam ao pobre obreiro
que junto com cada par de sapato
que segue para o estrangeiro
também vai cansaço e suor
de um trabalhador brasileiro,
também vai pedaços de sonho
de um operário sapateiro.




Assim se revela o segredo
dessas engolidoras de gente
do Rio Grande de São Pedro,
o trabalhador serve de alimento
para a fábrica de onde tira o sustento...
Assim é a vida dos sapateiros
e sapateiras do Vale do Rio dos Sinos,
que são brancos, são negros,
são crianças, são adultos,
são meninas, são meninos...



Tudo mudou na capital nacional do calçado
nenhuma antiga fábrica resistiu
aos ventos da crise neoliberal,
Novo Hamburgo avançou, mesmo assim,
uma cidade que se tornou um lar
para todos, para ti e para mim.
Os jovens ciclistas de Sapiranga
as mulheres – marlises e jacobinas –
e os homens - leopoldo, jorge, joão -
todo dia são jogados do Ferrabraz,
asas multicoloridas
nos braços da exploração.


A força da união muda a vida
e conscientiza cada trabalhador que
muito ensina quem continua aprendendo,
e se revolucionarmos de fato,
o receio vira coragem,
o planejamento, atitude
e a vontade vira ato.




Chega de tanta espera,
Vamos reavivar a chama do sindicato
Para que nosso time seja ‘fera’,
Seja Nelson Sá, Orestes, Osvaldo
Toco, Charuto, Nei, Barão, Bahia,
Neiva, Almerinda, Luiza, Vera,
Padre, Clemente, Jair, Dorivaldo,
Mauro Pacheco, Fábio, Betinho
Neiva, Alcides, Paulinho e João Machado,
Luiz Monteiro, Irovan, Evaldo, Lena e
Milton Rosa, Rancherinho e Nestor Machado.



Se a história acontecida
ao longo de nossas vidas
está mais na luta e na memória,
do que nas páginas do eneagá...
...peço nessa minha despedida final,
a nós que somos o passado presente
no vitorioso futuro que virá afinal,
que lembremos 1917, 33, 68 e 86,
vidas curtidas, vozes dubladas,
sonhos exportados e rosas
anunciando a primavera sindical.


 FONTE: Trabalho de pesquisa como bolsista de iniciação científica 
da Universidade Feevale, orientado pela Profª Drª Claudia Schemes.

Gilnei Andrade
 dezembro de 2010

São Leopoldo é o berço da colonização alemã no Brasil

Título foi aprovado, de maneira definitiva, pela Comissão de Educação do Senado.



São Leopoldo - Desde às 11 horas desta terça-feira, São Leopoldo é o berço da Colonização Alemã no Brasil. O título foi aprovado, de maneira definitiva, pela Comissão de Educação do Senado, a partir de um projeto de lei do deputado Beto Albuquerque (PSB).

Entre as justificativas, o deputado observa que a chegada dos primeiros colonos, em 1824, se deu por iniciativa do Império.Por esse motivo, os vínculos com a família real estão inscritos no nome,pois São Leopoldo seria o santo de devoção da Imperatriz Leopoldina.

FONTE: www.jornalnh.com.br
Sônia Bettinelli/Da Redação, terça-feira, 14 de dezembro de 2010 - 15h32

Tribunal da OEA condena Brasil por crimes na guerrilha do Araguaia

A Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), condenou a repressão e os crimes cometidos pelo regime militar brasileiro durante a guerrilha do Araguaia. A sentença divulgada nesta terça-feira (14/12) determina que o Estado brasileiro é responsável pelo desaparecimento forçado de 62 pessoas, entre os anos de 1972 e 1974. Esta é a primeira condenação internacional do Brasil em um caso envolvendo a ditadura militar (1964-1985).

No entanto, a aceitação da sentença pelo Brasil não é automática, pois depende de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). No julgamento que confirmou a Lei de Anistia, este ano, os ministros do Supremo chegaram a discutir a submissão do Brasil à jurisdição da OEA, mas não chegaram a uma conclusão sobre esse ponto.

De acordo com sentença divulgada hoje, para o juiz Roberto de Figueiredo Caldas, responsável pelo caso, a Lei da Anistia brasileira de 1979 serviu como obstáculo para a investigação e o julgamento dos crimes, como espécie de álibi, já que a Constituição do país não deixa brechas para a condenação penal de agentes da repressão. Para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Brasil, como signatário do Pacto de San José da Costa Rica (tratado que instituiu a CIDH), deveria respeitar as normas da CIDH, que preveem a garantia dos direitos humanos, e adaptar a Constituição nacional para respeitar os textos aceitos internacionalmente.

"Os dispositivos da Lei de Anistia são incompatíveis com a Convenção Americana, carecem de efeitos jurídicos e não podem continuar representando um obstáculo para a investigação dos fatos", determinou a sentença

Além disso, a CIDH entendeu que o Brasil é responsável pela violação do direito à integridade pessoal de determinados familiares das vítimas, entre outras razões, em razão do sofrimento ocasionado pela falta de investigações efetivas para o esclarecimento dos fatos.

Arquivos

A violação do direito de acesso à informação, estabelecido no artigo 13 da Convenção Americana, também foi apontada na sentença, já que o governo brasileiro se negou a divulgar e liberar o acesso aos arquivos em poder do Estado com informação sobre os crimes cometidos no período.

Com a condenação, o Brasil fica obrigado reconhecer o crime de desaparecimento forçado de pessoas seguindo as convenções interamericanas. Além disso, os acusados considerados culpados deverão ser punidos de acordo com os dispositivos já existentes na Constituição brasileira, até que se crie uma lei específica ou que o país reveja a decisão do STF sobre a Lei de Anistia.

O governo federal, porém, argumenta que "está sendo construída no país uma solução compatível com suas peculiaridades para a consolidação definitiva da reconciliação nacional". Entretanto, mesmo assim a Corte determinou que o Estado terá que retomar a busca dos corpos desaparecidos, que devem ser restituídos aos parentes, e indenizar as famílias das vítimas financeiramente e com atendimento psicológico adequado.

Se o STF confirmar a sentença, todos os integrantes das forças armadas terão de passar por um curso permanente sobre direitos humanos.

domingo, 21 de novembro de 2010

O processo da ditadura contra Dilma Rousseff

O Superior Tribunal Militar acata pedido do jornal Folha de S.Paulo e libera acesso ao arquivo da ditadura contra a presidente eleita Dilma Rousseff.

Quais serão as consequências da divulgação das informações?
Dentro de alguns dias o caso terá seu desfecho. Todo o Brasil saberá o que está escrito na ficha real de Dilma Vana Rousseff guardada no cofre militar até aqui. Tudo com as devidas chancelas de Humberto de Alencar Castelo Branco, Arthur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel.

O artigo é de Celso Marcondes, da Carta Capital.

“STM libera processo da ditadura contra Dilma”: essa é manchete de capa da edição desta quarta-feira 17 do jornal Folha de S.Paulo. A matéria principal ocupa quase toda a página 4 e na abertura já comemora: “advogada da Folha diz que resultado é vitória ‘de toda a sociedade’ ”. (...)

Até aqui, o que, em síntese, todos sabem, é que Dilma Rousseff combateu a ditadura militar desde muito jovem. Militou numa organização guerrilheira chamada Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares, ficou presa por mais de dois anos, foi torturada barbaramente e depois de libertada retomou sua vida no Rio Grande do Sul.

Do meu ponto de vista, é o suficiente, não preciso saber mais. Fico satisfeito em ter conhecimento que, mesmo usando de métodos que nunca aprovei, ela teve a coragem de combater os terroristas que tomaram de assalto o governo e o Estado brasileiro em 1964. Eram eles, como se sabe, militares, apoiados e sustentados por civis, entre os quais muitos empresários, inclusive da área de comunicação.

No entanto, para muita gente conhecer este resumo daquela fase da vida de Dilma não bastou. Desde o momento em que ela foi cogitada como candidata do presidente Lula, a internet foi dominada por uma onda de mensagens que questionavam o currículo militante da candidata. Taxada de cara como “terrorista” até uma ficha falsa foi montada, a descrever os atentados, sequestros e assaltos a banco nos quais ela teria se metido. A mesma Folha, na época, foi o único jornal que embarcou na história da suposta ficha e a publicou em primeira página, com os devidos comentários desairosos. Sem ouvir antes a acusada. Revoltada, Dilma reagiu, pediu direito de resposta, o jornal foi obrigado a lhe dar espaço e a recuar na denúncia, reconhecendo que não tinha atestado a autenticidade da peça montada não se sabe aonde, o que se constituiu num dos episódios mais vergonhosos da história recente do jornal.

Não faltaram entrevistas com ex-companheiros de militância, nem com ex-militares ou carcereiros que teriam tido contato com Dilma nos anos 70. O que se buscava então era, digamos, algo mais concreto no currículo da militante: teria participado de algum sequestro ou assalto? Atirado ou matado alguém? Delatado companheiros? Em nenhum momento, porém, qualquer jornalista, depois de muitas entrevistas e pesquisas em outros arquivos que existem pelo País, conseguiu qualquer prova de participações ou atos da jovem de 20 anos em eventos semelhantes.

O que imaginavam os que pretendiam “conhecer melhor a história” da candidata era que, se acusada concretamente de participação numa ação violenta, haveria material de combustão suficiente para abalar sua campanha eleitoral. Numa sociedade pronta para ser comovida por campanhas conservadoras incentivadas por parte da grande mídia, é fácil imaginar a repercussão que teria uma manchete do tipo “Dilma participou de assalto que ocasionou morte de inocente”.

Esta manchete – ou similares – nunca chegou à televisão ou aos grandes jornais, embora tenha frequentado à exaustão a internet.
(...) Às vésperas da realização do segundo turno, a liminar da Folha de S.Paulo endereçada ao STF gerou uma onda de rumores nas campanhas. Esperava-se que uma “grande novidade” vinda da abertura do processo causasse comoção suficiente para abalar a trajetória da candidata rumo à vitória nas urnas. A sabedoria da ministra Cármem Lúcia, porém, tirou do Supremo a responsabilidade pela decisão e inviabilizou o final da história antes do pleito. Saberemos finalmente se a presidenta eleita – não diplomada ainda -, no auge dos seus 20 anos, participou ou não de assaltos, sequestros e atentados. Conheceremos também como foi seu comportamento nas masmorras.

Estará tudo lá, escrito, bonitinho, preto no branco, apenas marcado pela ação do tempo. Com carimbos, assinaturas, rubricas e protocolos. Também pareceres, fotos, recortes de jornais, talvez. Tudo com as devidas chancelas de Humberto de Alencar Castelo Branco, Arthur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel.

Os jornalistas da Folha devorarão avidamente as informações do processo e nos brindarão com um resumo delas. Outros órgãos de imprensa, como já fizeram no dia de hoje com a decisão do STM, repercutirão tudo. Aí então, uma parte dos brasileiros dirá: nada me toca, continuo a admirar a coragem que a presidenta tinha aos seus 20 anos. Se ela de fato participou de algum ato violento, seus algozes já a fizeram pagar por isso. Mesmo assim, não reconheço nenhuma credibilidade nos arquivos infectos e nos processos manchados de sangue dos generais que escreveram o pior momento da nossa história. E credibilidade é matéria prima da imprensa.
Porém, haverá quem vá dizer: não avisamos? Vocês elegeram uma terrorista.
O efeito que este debate irá causar ninguém sabe medir. È fato, porém, que a Folha comemora hoje a “vitória de toda a sociedade”. Enquanto ela comemora, muitos arquivos e processos continuam fechados. E torturadores e seus mandantes caminham impunes por nossas ruas. Ou morrem de velhice.

Agradecemos ao amigo Lucio Costa, advogado e militante das boas causas, pelo envio deste artigo que foi publicado originalmente na Carta Capital.


(*) Celso Marcondes é jornalista, editor do site
Carta Capital e diretor de Planejamento da revista.

sábado, 13 de novembro de 2010

Rio Grande do Sul Prazer em Conhecê-lo

"A este país, meu senhor, tenho chamado a Terra dos Muitos...Há aqui muita carne, muito peixe... muita courama, muito pantano. No verão muita calma, muita mosca, muita mutuca, muito mosquito, muita pulga. No inverno muita chuva, muito vento, muito frio, muito trovão. E, em qualquer tempo, muito trabalho, muita faxina, muito boa água, muita esperança e muita saúde para servir a Vossa Mercê".
(LESSA, Barbosa em "Rio Grande do Sul Prazer em Conhecê-lo", pag. 51)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pepe Mujica vence eleição no Uruguay


Agencia Terra / EFE




Os primeiros resultados oficiais do segundo turno das eleições realizadas neste domingo no Uruguai confirmam a vitória da legenda de esquerde da Frente Ampla integrada por José Mujica e Danilo Astori, em cima do conservador Partido Nacional de Luis Alberto Lacalle e Jorge Larrañaga. Com 29,5% dos votos apurados pela Corte Eleitoral, a chapa Mujica-Astori obteve 314.312 votos e a de Lacalle-Larrañaga 313.283 votos.
 
 
Horas atrás, Mujica, 74 anos, discursou como o vencedor do segundo turno das eleições presidenciais uruguais segundo projeções. Ele chamou as principais forças da oposição, o Partido Nacional e o Partido Colorado, a trabalharem pela unidade. "Nem vencedores, nem vencidos. Apenas elegemos um governo que não é dono da verdade", disse Mujica, falando a centenas de partidários que celebravam sua vitória diante do Hotel NH Columbia, em Montevidéu.
Mujica foi designado para suceder Tabaré Vázquez no cargo a partir de 1º de março de 2010.


 Em um discurso conciliador, o presidente virtualmente eleito mais de uma vez se referiu a Luis Lacalle, candidato do Partido Nacional derrotado na votação de hoje. Falando a seus apoiadores, ele também disse para que "não cometam o erro de ofender quem fez uma opção diferente" no processo eleitoral. Mujica agradeceu ao atual presidente, Tabaré Vázquez, que estava ao seu lado no palanque, e fez um apelo em favor da integração e da unidade também no âmbito regional latino-americano.

"Somos todos compatriotas", afirmou. Mujica, que nos anos 60 passou a integrar o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros, guerrilha que atuou até o início da década seguinte, saudou ainda os partidos Colorado e Independente. Além disso, chamou a atenção para a "necessidade de tentar buscar um sentido de unidade" que beneficie o país no futuro e pediu desculpas pelos momentos em que pode ter ofendido seus adversários, motivado por seu "temperamento de combatente".

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Jornal La Republica de Montevideo



Capa do jornal La Republica do Uruguai sobre as eleições de 2010 no Brasil (nada a ver com as manchetes da Folha, Estadão e Veja, né?)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os oitos anos do governo Lula




Neste último artigo do ano aqui no Correio, não tenho como não falar dos oito anos trepidantes, em todos os sentidos, que estão chegando ao fim. Os anos Lula não apenas mudaram para sempre o Brasil. Mudaram também nossa forma de sentir e pensar nosso país.
Sob Lula, aprendemos a enxergar a pobreza, a importância de combatê-la e, mais recentemente, a celebrar sua redução. Vimos um presidente chegar ao poder contrariando tudo o que sempre nos pareceu natural: sem berço, sem diplomas, sem o apoio das elites econômicas e pensantes.

Vimo-lo, depois, quebrar todas as convenções ao exercer o poder: falando a linguagem desabrida do povo, cometendo metáforas rasas e gafes frequentes, quebrando a liturgia do cargo, trocando o serviço à francesa do Itamaraty por um buffet self-service, tomando café com os catadores de papel e exercitando uma aguerrida diplomacia presidencial sem falar outra língua.

Não haverá outro Lula, pois o Brasil que o gerou não haverá mais. E isso é bom. Neste período, 28 milhões de brasileiros cruzaram a linha da pobreza e outros 20 milhões ascenderam à classe C. Mais extraordinário é que esse feito tenha acontecido sem a quebra de um só cristal. Ou seja, Lula não tomou uma só agulha dos mais ricos para dar aos mais pobres.
Não privou os banqueiros de seus lucros para estender o crédito ao andar de baixo. Não reduziu as exportações do agrobusiness para dar mais comida ao povo. Não garfou a poupança da classe média para criar o Bolsa Família. Tudo fez harmonizando interesses e moderando conflitos.
Todos ganharam, embora os mais pobres tenham começado a tirar a diferença. Em 2009, apesar da crise, a renda média dos 40% mais pobres cresceu 3,15% e dos 10% mais ricos penas 1,09%. E isso é bom para todos, inclusive para os ricos. Este ano, os números serão mais eloquentes. O crescimento da economia, que pode chegar aos 8% em 2010, será o maior em 24 anos. Desta vez foi crescimento sem inflação e com distribuição de renda. No final do período Lula, terão sido gerados 15 milhões de empregos. Este ano, a nova classe C vai gastar R$ 500 bilhões em 2010, superando o consumo das classes A e B.
Sob Lula, a percepção do Brasil mudou também lá fora. Agora o país é player, é líder no G-20, é um dos Brics, vai sediar a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Nem tudo foi resolvido, nem tudo foi feito e não faltaram as decepções. Sobretudo as políticas, com os casos de corrupção intermitentes.
Mas o saldo a favor de Lula foi bem maior e levou-o ao píncaro da popularidade. Mesmo assim, ele continua sendo um presidente intragável para uma minoria. Talvez para aqueles 4% ou 5% que, nas pesquisas frequentes, consideram seu governo péssimo, contra os 80% que o consideram ótimo ou bom. As relações com a mídia serão um capítulo na história a ser escrita. Vivi a minha pequena parte.




Colunista política de O Globo, nunca apontei, nos seis governos e sete legislaturas que cobri, apenas o bem ou o mal. Assim erigi minha credibilidade de analista político. A partir de 2003, divergi do pensamento único que passou a vigir na mídia, não engrossando a cruzada anti-Lula. Na elite do jornalismo político, muito poucos, além de mim e de Franklin Martins, fugiram ao padrão monopólico e demonizador.
Houve preço. Em 2005, veio o maccarthismo e com ele os cães raivosos e o espírito de delação. Um deles espumou, em 2005, que Lula só não caíra ainda porque uma lista de jornalistas lulistas, aberta com meu nome, havia aparelhado a imprensa! Por algum tempo sustentei o apedrejamento, mas, já tendo sofrido uma ditadura, rejeitei a escolha entre autoimolação e sujeição.
No final de 2007, aceitei o convite para dirigir a TV Pública que seria criada, cumprindo a Constituição Federal. Pouco vi o presidente depois disso. Tenho trabalhado com absoluta liberdade e os resultados estão aí. Nunca recebi queixas ou bilhetinhos de ministros.
Não tenho a menor importância na história maior que se encerra agora. Conto isso aqui porque esses detalhes fazem parte do ambiente venenoso, eivado de intolerância, elitismo e ódio de classe em que Lula governou e construiu o legado que deixa ao país.

Tereza Cruvinel [Correio Brasiliense]

quinta-feira, 1 de julho de 2010

22. Um ‘mzungu’ contador de histórias

Ryszard Kapuscinski nasceu em 1932 na Polônia. Graduado em História pela Universidade de Varsóvia foi correspondente de jornais e revistas de seu país na Ásia, América Latina e África. É o autor polonês mais traduzido e publicado no estrangeiro. Ryszard Kapuscinski faleceu em janeiro de 2007, aos 75 anos, após uma longa enfermidade.


Sobre seu livro “Ébano – Minha Vida na África” (Companhia das Letras, 2005) o autor diz não se tratar “de um livro sobre a África, mas sobre algumas pessoas que lá encontrei e com as quais passei algum tempo. Esse continente é grande demais para ser descrito. É um verdadeiro oceano. Um planeta diferente, composto de várias nações, um cosmo múltiplo. Somente por comodidade simplificamos e dizemos África. Na verdade, a não ser pela denominação geográfica, a África não existe”.


Ryszard Kapucinski vai encadeando uma história na outra e vai construindo, defronte dos nossos olhos – como se fosse uma parede de tijolos - uma narrativa humana e vibrante, tão poética que torna-se, em muitos momentos, épica. O autor fala da luminosidade, do calor, das distâncias e das diferenças em relação a noção de tempo.
Em alguns dos capítulos discorre sobre a tragédia da malária, doença que contraiu, no continente africano. Descreve com detalhes a dor e a agonia de alguém atingido pela doença. Narra sua experiência pessoal, igual à de milhares, milhões de africanos. Vale-se desse relato apresentar o Dr. Patel, médico que o atendeu, neto de hindus.
Passa então a descrever o processo de colonização dos europeus no continente. A inexistência de estradas e o temor em relação aos povos hostis e as doenças tropicais fizeram com os que os conquistadores, somente de forma esporádica e a contragosto, se aventurassem no interior do continente. Embora tenham permanecido na costa africana por mais de quatro séculos sempre mantiveram uma atitude de temporariedade, uma preocupação com o lucro fácil e imediato, sem uma visão empresarial de longo prazo.


No final do século XIX, após a Conferência de Berlim, as metrópoles adotaram uma visão mais planificada em relação às colônias. As terras férteis prometiam grandes lucros tanto na cultura do café, chá, algodão e abacaxi quanto com a exploração – noutra região do continente – de diamantes, ouro e cobre. Mas para que isso se efetivasse eram necessários meios de transporte. A construção de estradas, ferrovias e pontes necessitavam de trabalhadores assalariados que não existiam no continente. Não havia operários brancos, pois os brancos, como senhores, não realizavam trabalho físico. Também não havia operários negros porque as populações locais não tinham noção de dinheiro, conheciam há séculos um sistema de comércio baseado nas trocas, e não adaptariam-se ao trabalho remunerado. Foi aí que trouxeram de outra grande colônia britânica – a Índia – os trabalhadores hindus. Dessa forma o avô do Dr. Patel chegou ao Quênia e depois veio para Uganda onde se estabeleceu.



O Dr. Patel contou que à medida que os trabalhadores hindus e outros foram se afastando do litoral um novo horror abateu-se sobre eles: o ataque dos leões. Narra, a seguir, a saga do animal conhecido como o rei das selvas. O Dr. Patel conta que seus antepassados não portavam armas e que as empresas não lhes davam proteção. Restava aos hindus horrorizados e apavorados, em suas barracas, ouvirem os gritos das vítimas sendo arrastadas e dilaceradas pelos leões que, depois de saciados, sumiam novamente na escuridão.
Noutro relato, mais ameno, o Dr. Patel fala sobre a ganância dos portugueses que comercializavam marfim. Eles insistiam com os nativos que, em função da dificuldade de caçar os elefantes, passassem a trazer as presas dos elefantes mortos naturalmente. A resposta surpreendeu-os: não existiam elefantes mortos, nem cemitérios desses animais. A morte dos elefantes foi um segredo que os africanos ocultaram dos brancos por muito tempo. O elefante era considerado sagrado e sua morte também era sagrada para os nativos. O elefante embora longevo, não é imortal. A morte natural dos elefantes ocorre normalmente ao anoitecer, quando as manadas vêm tomar água nos lagos e rios. As manadas esticam as trombas na água para beber. Os elefantes mais velhos não têm mais força para erguer a tromba. Para beber entram cada vez mais no fundo e seu próprio peso prende-os na lama. Quanto mais se debatem, mais afundam e acabam morrendo afogados. No fundo dos lagos e rios africanos encontram-se os cemitérios dos elefantes, tão cobiçados pelos portugueses.





Após seu restabelecimento o autor retornou a seu apartamento em Dar-es-Salaam, em Tanganica onde voltou a apresentar problemas de saúde e descobre que estava com tuberculose. O longo e doloroso tratamento possibilitou que fizesse amizade com dois africanos que trabalham no posto médico local: Edu e Abdullahi. Fala, então, que nos locais onde o cristianismo e o islamismo não haviam se estabelecido o nome das pessoas era de uma riqueza imensa.
O nome das crianças refletia além de um sentimento poético dos pais um acontecimento importante. Nomes como Manhã Radiosa, Sombra da Acácia ou Uhuru (independência, em suaíli) ou Nyerere (nome de um presidente do país) eram comuns. Com a chegada e o crescimento das religiões monoteístas esse mundo exuberante e variado reduziu-se a poucas dezenas de nomes bíblicos ou do Alcorão. Foi perdendo-se, dessa forma, um grau de identificação do indivíduo com a sua comunidade onde o nome de cada pessoa proclamava algum feito registrado na memória do seu povo.
Conta ainda que ao caminhar sozinho pelos becos dos bairros africanos observava que as crianças fugiam assustadas e chorando. Quando faziam travessuras as mães dessas crianças diziam que o ‘mzungu’ (branco) viria pegá-las para comer.


O autor vivencia a agitação política em várias das jovens nações africanas. Acompanha a derrubada do sultão de Zanzibar e o alastramento da agitação política que atingiu também o Quênia, Tanganica e Uganda. Participa da cobertura jornalística desse período em que toda a África Oriental fervilhava em revoltas e golpes de estado. Mas jamais perdeu a atenção em relação a vida das pessoas comuns do povo nesse momentos tormentosos. Continua falando da exuberância vegetal, perde-se na confusão das trilhas e caminhos não sinalizados, arrisca-se nos encontros acidentais com serpentes, manadas de búfalos e elefantes. Não lamenta o permanente risco de vida das viagens em pequenos aviões ou em frágeis embarcações. Nem as oportunidades em que correu o risco de ser executado pelos pelotões de fuzilamento. Os relatos do autor sobre a vida na África, apresentados na sua obra, são elaborados do ponto de vista do africano comum e retratam quatro décadas de convivência do autor com a realidade africana. O tempo dedicado a leitura de cada página do seu livro é plenamente recompensado. Conhecer a África pelos olhos desse ‘mzungu’ é como banhar-se nas águas de um rio numa tarde escaldante, como provar uma fruta saborosa sentado sob a sombra da árvore ou como sentir o cheiro da terra molhada quando as primeiras gotas de chuva vem beijar a terra ressecada.

FONTE: Trabalho de pesquisa realizado durante o curso de História pela Universidade Feevale
                                                                                                                 
                                                                     Gilnei Andrade

terça-feira, 9 de março de 2010

Viva a bombacha!! Viva o nosso Leonardo!!


Morreu o cantor nativista Leonardo.

O cantor nativista Jader Moreci Teixeira, de 71 anos, mais conhecido como Leonardo morreu nesta madrugada no Hospital de Viamão. Após uma melhora considerável registrada, ainda neste sábado, o músico não resistiu a três paradas cardíacas e acabou morrendo no começo da madrugada deste domingo. O cantor sofria de complicações renais.
Ele estava internado desde a última segunda-feira, por volta das 22h, quando sentiu-se mal e estava com pressão baixa. Na quarta-feira, foi detectado um problema renal. Na quinta-feira, durante um procedimento de hemodiálise, Leonardo teve uma parada cardíaca, foi reanimado e entrou em coma induzido.
O corpo do cantor nativista está sendo velado na Capela 3 do Cemitério Parque Saint Hilaire, localizado na avenida Senador Salgado Filho, 2980, em Viamão. O sepultamento ocorrerá no mesmo local a partir das 17h.
Leonardo é autor de sucessos como "Céu, Sol, Sul, Terra e Cor"; "Tertúlia"; "Viva Bombacha"; "Batismo de Sal", entre outras. Ele apresentava o programa Província de São Pedro, que vai ao ar na Rádio Guaíba aos domingos, entre 6h e 8h.

Fonte: http://www.rádioguaíba.com.br/

   

                                    Viva a Bombacha                                                        Leonardo (Jader Moreci teixeira)

Os cristãos batiam cascos 
os mouros se defendiam
Espadas, lanças cruzadas 
traçavam rumos na história
Os orientais ostentavam 
calças largas que faziam
Mais leves às cavalgadas 
na derrota ou na vitória

Era a bombacha chegando 
para gaúdio do campeiro
Que cavalgou nos potreiros 
laçando, fazendo aparte
Prá bailanta, hora de arte
 jogo de osso, carteado
Era a veste domingueira 
feita de brim ou riscado

(Viva a bombacha, 
tchê viva a bombacha
Não interessa se faz frio
 ou sol que racha)

Foi depois da grande guerra 
me falou um castelhano
Que a bombacha foi usada 
pelos gaúchos pampeanos
Historiadores da terra 
garantem que o nobre pano
É uma herança legada 
por beduínos araganos
A verdade é que a bombacha 
é de muitos continentes
Mas foi com nossos valentes 
que ganhou notoriedade
Uniu o campo à cidade 
e a juventude do pampa
Lhes dando uma nova 
estampa raízes de liberdade

 

domingo, 28 de fevereiro de 2010

21 Freitas de Andrade

Pesquisa genealógica
Alguns resultados da minha pesquisa genealógica amadora:



1. Pelo lado materno somos filhos de Erna Terezinha de Freitas (Erna Terezinha Freitas de Andrade) nascida em 21.06.1937 em São Sebastião do Cai e falecida em 24 de junho de 1974, na mesma cidade.


2. Erna era filha de Amantino Jose de Freitas (16maio1902 / falecimento 1975 em S.S. do Cai) e Herminia Rodrigues da Silva (Herminia Rodrigues de Freitas - Vó Mindoca) nascida em 08 jan.1909 / falecida em 1989 em SSdo Cai).


3. O avô Amantino era filho de Alfredo Jose de Freitas (1877/1927) e Maria Olinda Lucas (1870/1969). A avó Herminia era filha de Joao de Deus Rodrigues da Silva (1884/1934) e Amalia Rodrigues da Rosa (1884/1934).


4. O bisavô Alfredo Jose era filho de Isaac Jose de Freitas (1852/1912) e Bernardina Pereira Netta (1852/1912). O casamento de Isaac e Bernardina foi em 21 maio 1869 em Nossa Senhora dos Anjos – Gravataí – RS.

5. A bisavó Maria Olinda Lucas era filha de Paulino Jose Lucas (1845/1895) e Felicia Antonia (1845/1895) . 


6. O bisavô Joao de Deus era filho de Manoel Rodrigues da Silva ( 1859/1909) e Manoela Rodrigues da Silva (1859/1909).


7. A bisavó Amalia Rodrigues da Rosa era filha de Guilhermino Rodrigues da Rosa (1859/1909) e Maria Emilia da Rosa (1859/1909).


8. O tataravô Isaac era filho de Jose Gomes de Freitas (nasc1825/falec.1900 em São Francisco do Sul – Santa Catarina) e Cândida Maria de Jesus ( nasc. em 1825/ falec.1900 em São Francisco do Sul – SC). O casamento de Jose Gomes e Candida foi em 1850 em S. Francisco do Sul – SC)


9. A tataravó Bernardina Pereira Netta era filha de Zepherino Correa da Silva (1827/1877) e Anna Pereira Netta (1827/1877). 


10. A tataravô Felicia era filha de Ursula...(1820/1870). 


1.  Pelo lado paterno  somos filhos de Amandio Pereira de Andrade (DN 22/04/1937 em SSdoCai). 


2. Amandio é filho de Franklin Pereira de Andrade (DN 01/01/1914 e falec. em 1976 em SS do Cai) e Augusta de Freitas (DN 07/09/1907 e falecida em 23/03/1974 em SS do Cai).


3. O Avô Franklin é filho de Sylvio Pereira de Andrade ( Flores – nasc. em 1889 e falec. em 1939) e Leonilda Pereira de Andrade (1889/1939).


              Sylvio Pereira de Andrade (Flores – N 1889 F 939) e Leonilda Pereira de Andrade (1889/1939)                    com os filhos Antonio e Franklin e filhas Generosa, Hortencia e Julia 


4. A avó Augusta é filha de João Manoel de Freitas ( 1882/1932) e Genoveva de Freitas (1882/1932).


5. O bisavô Sylvio é filho de Franklin Pereira de Andrade (1864/1914) e Clara Viegas (1864/1914).

                                                         Augusta de Freitas (N 07/09/1907                                                         F 23/03/1974 em S.S.do Cai)