João Jorge e Jacobina Maurer

João Jorge e Jacobina Maurer

I m A g E m

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O Velho do Espelho

"Por acaso, surpreendo-me no espelho:
quem é esse que me olha e é
tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus,Meu Deus...Parece meu velho pai -
que já morreu"! (Mario Quintana)

P E S Q U I S A

terça-feira, 23 de julho de 2013

O Caso Roswell (3)

A versão dos pesquisadores e cientistas 
 
Em 14 de junho de 1947, um fazendeiro chamado Mac Brazel encontrou um conjunto de destroços incomuns em sua propriedade, próxima à cidade de Roswell, no estado americano do Novo México. A princípio, Brazel não lhes deu importância, já que estava acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos. 
Dez dias depois, porém, o piloto Kenneth Arnold relatou o primeiro encontro com discos voadores da história. Enquanto sobrevoava os estados do Oregon e Washington, Arnold avistou o que seriam aeronaves voando em formação e descreveu seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago. 

 

 A cobertura da imprensa logo cunhou o termo "disco voador", dando início a uma paranóia nacional, que resultou em quase mil relatos de avistamentos de discos voadores nas semanas seguintes. 
 Ao ir até a cidade e ficar sabendo dos "discos voadores", Brazel decidiu reexaminar o que tinha encontrado semanas atrás. Brazel julgou que o material prateado dos destroços tinha uma aparência muito futurística para ser um simples balão meteorológico e avisou o xerife da cidade. O xerife, por sua vez, entrou em contato com a base aérea do Exército em Roswell (sede do 509th Bomb Group - a unidade que havia sido criada especialmente para o bombardeio nuclear do Japão ao final da Segunda Guerra Mundial), que enviou dois oficiais de inteligência, o Major Jesse Marcel e o Capitão Sheridan Cavitt.

                                  Manchete

O Major Marcel recolheu o material e o transportou para a base de Fort Worth, para uma análise mais detalhada. Enquanto isso, no dia 8 de julho, a base de Roswell (comandada pelo Coronel William Blanchard) divulgou uma nota oficial informando que havia tomado posse dos destroços de um disco voador, o que imediatamente motivou uma manchete no jornal local, o Roswell Daily Record, - "RAAF [Roswell Army Air Field] captura disco voador em rancho na região de Roswell". A notícia também relatava que um casal da região havia avistado o que pensava ser um disco voador alguns dias antes.
 Enquanto isso, na base de Fort Worth, os destroços foram rapidamente identificados como papel alumínio, elásticos de borracha, fita adesiva e compensado - os restos de um dispositivo empregado em balão meteorológico. O General Roger Ramey, comandante da 8a. Força Aérea (a quem a base de Roswell era subordinada) chamou a imprensa e apresentou suas conclusões, permitindo que parte do material fosse fotografada com o Major Marcel. A foto de Marcel com o material apareceu nos jornais do dia seguinte, junto com a notícia de sua identificação.


 Marcel e os destroços

 Mas a história original já havia corrido o resto do país (e até outros países), antes que a notícia da identificação fosse publicada. O escritório do xerife, a base de Roswell e o jornal local foram inundados de ligações, em busca de notícias sobre o disco voador. Eventualmente, o desmentido teve efeito, fazendo com que a história sumisse dos jornais (apesar de Brazel ainda defender que o que havia encontrado não podia ser um balão meteorológico). Ao final do ano, o incidente de Roswell havia sido esquecido e ficaria registrado apenas como um fiasco de relações públicas do Exército americano e uma nota de rodapé na história da ufologia. Até o ano de 1978... 

FONTE:  http://www.projetoockham.org/misterios_roswell_1.html

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