A versão dos pesquisadores e cientistas
sobre o incidente roswell
Em 14 de junho de 1947, um fazendeiro chamado Mac Brazel encontrou um conjunto de destroços incomuns em sua propriedade, próxima à cidade de Roswell, no estado americano do Novo México. A princípio, Brazel não lhes deu importância, já que estava acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos.
Dez dias depois, porém, o piloto Kenneth Arnold relatou o primeiro encontro com discos voadores da história. Enquanto sobrevoava os estados do Oregon e Washington, Arnold avistou o que seriam aeronaves voando em formação e descreveu seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago.
A cobertura da imprensa logo cunhou o termo "disco voador", dando início a uma paranóia nacional, que resultou em quase mil relatos de avistamentos de discos voadores nas semanas seguintes.
Ao ir até a cidade e ficar sabendo dos "discos voadores", Brazel
decidiu reexaminar o que tinha encontrado semanas atrás. Brazel julgou
que o material prateado dos destroços tinha uma aparência muito
futurística para ser um simples balão meteorológico e avisou o xerife da
cidade. O xerife, por sua vez, entrou em contato com a base aérea do
Exército em Roswell (sede do 509th Bomb Group - a unidade que havia
sido criada especialmente para o bombardeio nuclear do Japão ao final
da Segunda Guerra Mundial), que enviou dois oficiais de inteligência, o
Major Jesse Marcel e o Capitão Sheridan Cavitt.
O Major Marcel recolheu o material e o transportou para a base de Fort
Worth, para uma análise mais detalhada. Enquanto isso, no dia 8 de
julho, a base de Roswell (comandada pelo Coronel William Blanchard)
divulgou uma nota oficial informando que havia tomado posse dos
destroços de um disco voador, o que imediatamente motivou uma manchete
no jornal local, o Roswell Daily Record, - "RAAF [Roswell Army Air
Field] captura disco voador em rancho na região de Roswell". A notícia
também relatava que um casal da região havia avistado o que pensava
ser um disco voador alguns dias antes.
Enquanto isso, na base de Fort Worth, os destroços foram rapidamente
identificados como papel alumínio, elásticos de borracha, fita adesiva e
compensado - os restos de um dispositivo empregado em balão
meteorológico. O General Roger Ramey, comandante da 8a. Força Aérea (a
quem a base de Roswell era subordinada) chamou a imprensa e apresentou
suas conclusões, permitindo que parte do material fosse fotografada com
o Major Marcel. A foto de Marcel com o material apareceu nos jornais
do dia seguinte, junto com a notícia de sua identificação.
Mas a história original já havia corrido o resto do país (e até outros países), antes que a notícia da identificação fosse publicada. O escritório do xerife, a base de Roswell e o jornal local foram inundados de ligações, em busca de notícias sobre o disco voador. Eventualmente, o desmentido teve efeito, fazendo com que a história sumisse dos jornais (apesar de Brazel ainda defender que o que havia encontrado não podia ser um balão meteorológico). Ao final do ano, o incidente de Roswell havia sido esquecido e ficaria registrado apenas como um fiasco de relações públicas do Exército americano e uma nota de rodapé na história da ufologia. Até o ano de 1978...
FONTE: http://www.projetoockham.org/misterios_roswell_1.html
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