A primavera sindical tem mil tons rosa
para lembrar milton rosa e jair da costa
por quem continuamos firme na luta
Por um momento pare
e preste um pouco de atenção...
olhe para baixo
os pés das pessoas
que pisam nesse chão.
São pés de homens e mulheres,
são pés já velhos e cansados
e outros ainda jovens,
pés de meninas e meninos
pés dos netos
do alemão branquela,
e pés dos filhos
do negro da favela,
são os pés dos sapateiros e
das sapateiras do Vale do Sinos.
Pés que embalam
bicicletas em Nova Hartz e Araricá.
Pés doloridos em Novo Hamburgo
nos onibus superlotados.
Pés sujos de poeira em Ivotí,
Dois Irmãos e Lindolfo Collor.
Pés sem rumo,
gente fora de sí,
amargando o desemprego
em Sapiranga,Presidente Lucena
e São Sebastião do Caí.
Pés descalços,
de chinelos de dedo
em muitas cidades
do Rio Grande
de São Pedro.
São pés que conhecem
cada rua e cada calçada,
conhecem o peso da jornada,
o frio da madrugada
e a dureza do caminho.
Os mesmos pés cansados
que pedalam bicicletas
num eterno pedalar,
pés de trabalhadores explorados
cujo salário minguado
não consegue comprar
um par do sapato
que vivem a fabricar.
Pés de jovens
que perderam o caminho da escola,
pés de filhos que precisam trabalhar,
pés de quem respira o cheiro da cola
até a jornada acabar.
A força da união
que vence a exploração,
pode mudar a vida
do trabalhador sapateiro
que há tanto tempo labuta,
dizem que se o cavalo soubesse
da força que tem
não puxava a carroça,
se o trabalhador aprender,
se o trabalhador se unir
não há nada que possa
impedir sua vitória
e mostrar pro Brasil inteiro,
minha companheira e meu companheiro,
a história da nossa luta.
Vamos nos unir
e vamos lutar de fato,
honrando o companheiro Jair
chega de tanta espera,
Mil tons rosa no sindicato
viva a nossa primavera,
chega de exploração,
chega de tanta espera...
Autor: Gilnei Andrade
e preste um pouco de atenção...
olhe para baixo
os pés das pessoas
que pisam nesse chão.
São pés de homens e mulheres,
são pés já velhos e cansados
e outros ainda jovens,
pés de meninas e meninos
pés dos netos
do alemão branquela,
e pés dos filhos
do negro da favela,
são os pés dos sapateiros e
das sapateiras do Vale do Sinos.
Pés que embalam
bicicletas em Nova Hartz e Araricá.
Pés doloridos em Novo Hamburgo
nos onibus superlotados.
Pés sujos de poeira em Ivotí,
Dois Irmãos e Lindolfo Collor.
Pés sem rumo,
gente fora de sí,
amargando o desemprego
em Sapiranga,Presidente Lucena
e São Sebastião do Caí.
Pés descalços,
de chinelos de dedo
em muitas cidades
do Rio Grande
de São Pedro.
São pés que conhecem
cada rua e cada calçada,
conhecem o peso da jornada,
o frio da madrugada
e a dureza do caminho.
Os mesmos pés cansados
que pedalam bicicletas
num eterno pedalar,
pés de trabalhadores explorados
cujo salário minguado
não consegue comprar
um par do sapato
que vivem a fabricar.
Pés de jovens
que perderam o caminho da escola,
pés de filhos que precisam trabalhar,
pés de quem respira o cheiro da cola
até a jornada acabar.
A força da união
que vence a exploração,
pode mudar a vida
do trabalhador sapateiro
que há tanto tempo labuta,
dizem que se o cavalo soubesse
da força que tem
não puxava a carroça,
se o trabalhador aprender,
se o trabalhador se unir
não há nada que possa
impedir sua vitória
e mostrar pro Brasil inteiro,
minha companheira e meu companheiro,
a história da nossa luta.
Vamos nos unir
e vamos lutar de fato,
honrando o companheiro Jair
chega de tanta espera,
Mil tons rosa no sindicato
viva a nossa primavera,
chega de exploração,
chega de tanta espera...
Autor: Gilnei Andrade
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