Esse é um manifesto sincero de desagravo e reconhecimento a importância social e política do jornalismo que não pode ser alvo de socos e chutes na bunda ou qualquer outro tipo de perseguição ou agressões por pior que seja sua qualidade e por mais desleais e mentirosos que sejam alguns profissionais que o exercem;
O jornalismo não pode ser perseguido mesmo que o jornalista esteja de roupa de palhaço, de bailarina ou de mergulhador de aquário porque o jornalista pode até ser um palhaço mas os palhaços não podem ser jornalistas;
O jornalismo não pode ser ameaçado mesmo que o jornalista seja do tipo que arrasta seus filhos e sobrinhos para verdadeiros "programas de índio de cinema" porque o jornalista é pai e tio mas nem todos pais e tios são jornalistas;
O jornalismo deve ser respeitado mesmo quando, travestido, torna-se 'jornalismo opinativo' trazendo opiniões que ninguém pediu, versões que ninguém acredita e fatos que ninguém corrobora pois é melhor um jornalista de opiniões reacionárias e contraditórias ativo do que uma sociedade cheia de opiniões sem um jornalista para defende-las ou ataca-las;
O jornalismo deve ser resguardado mesmo quando o profissional escreve para um blog que só sua mãe e tias acompanham ou para uma rádio comunitária que ninguém lembra a frequência pois não importa o 'contiúdo' o que importa mesmo é garantir o direito de escrever e falar no caso de surgir alguém que queira ler ou ouvir;
As administrações públicas (a de Novo Hamburgo também) e os poderes constituídos devem preocupar-se em garantir a integridade física e mental dos jornalistas quer estejam no inicio ou fim de carreira, gozem de boa ou má forma física, vistam-se bem ou de forma andrajosa, portem-se de forma ética e educada ou não, porque maus jornalistas vão passar ou vão empreender noutras áreas mas o verdadeiro jornalismo deve permanecer. Tem que permanecer.
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