Para quem não teve a oportunidade de ver a Yeda no Jô, vale a pena ler a matéria de Vivian Eichler, na Zero Hora de hoje. É antológica. Para ler, recortar e abrir a coleção sobre o governo tucano que vem aí. Aqui vai um aperitivo:
“...Jô
demonstrou saber que o marido de Yeda é natural do Rio Grande do Sul. A
tucana complementou explicando que Carlos Crusius é de Passo Fundo.
“Terra de Teixeirinha. Aquele do churrasquinho de mãe”, disse, mexendo
as mãos como se assasse um churrasco.
“A
terra ali em Passo Fundo tem várias esculturas do Teixeirinha”,
prosseguiu a deputada federal. De fato, em Passo Fundo há uma escultura
do artista, no centro da cidade. Mas apenas uma, conforme informou a
prefeitura do município onde Teixeirinha começou a fazer sucesso
musical”...E por aí vai....
Escrito por Marco Weissheimer às 12h14
Janio Quadros de saia ( ou de pantalha)
Atenção, povo gaúcho! Hoje é um dia de glória e júbilo para o Rio Grande velho de guerra. Os sonhos de Bento Gonçalves se realizaram. Finalmente será aberta a nossa embaixada em Brasília. Não tem pra ninguém. É o único Estado a ter uma embaixada em Brasília.
Partiu da própria governadora Yeda Crusius (PSDB) a idéia de chamar de embaixada o escritório de representação do RS em Brasília. O prédio já serviu como embaixada da França e do Canadá e agora atinge o ápice de sua existência ao sediar a embaixada do Rio Grande do Sul. Yeda Crusius abrirá oficialmente a embaixada com uma solenidade oficial regada a vinhos da Serra e doces de Pelotas.
A governadora providenciou uma placa especial para a ocasião, onde aparece, orgulhoso, o letreiro em bronze: Embaixada do Rio Grande em Brasília. O novo embaixador em solo brasileiro, Marcelo Cavalcante, esclarece sua missão: representar os interesses do Estado junto ao governo federal e até no contato com outros países. Agora vai...
A jornalista Ana Amélia Lemos comentou, preocupada, na manhã desta terça-feira, na rádio Gaúcha: espero que isso (a embaixada) não contribua para alimentar as piadas sobre o nosso bairrismo. Imagina, Ana Amélia, quem é que iria pensar uma barbaridade dessas..
A governadora providenciou uma placa especial para a ocasião, onde aparece, orgulhoso, o letreiro em bronze: Embaixada do Rio Grande em Brasília. O novo embaixador em solo brasileiro, Marcelo Cavalcante, esclarece sua missão: representar os interesses do Estado junto ao governo federal e até no contato com outros países. Agora vai...
A jornalista Ana Amélia Lemos comentou, preocupada, na manhã desta terça-feira, na rádio Gaúcha: espero que isso (a embaixada) não contribua para alimentar as piadas sobre o nosso bairrismo. Imagina, Ana Amélia, quem é que iria pensar uma barbaridade dessas..
Escrito por Marco Weissheimer às 08h42 no blog http://rsurgente.wordpress.com/
Dona Yeda está baratinada
Dona Yeda está baratinada
Sou informado que a entrevista (desastrada) da governadora Yeda Crusius para o jornal ZH de domingo faz parte de uma repaginação geral que querem dar em Sua Excelência. Nenhuma
novidade. Já se podia prever. Querem torná-la mais palatável aos olhos
do grande público. Não se diz que o tolo aprende a sua custa?
Dona Yeda
certamente deve ter consciência das próprias trapalhadas: da pantalha
como indumentária regional, da necessidade do assoreamento da barra de
Rio Grande, de Rio Pardo situar-se na região Serrana, dos tropeços
diários na sintaxe, do curioso apreço por filmes de vampiro, da falta de
nexo no discurso mais comezinho, da incultura em geral e da
insensibilidade em particular, etc. Agora,
querem torná-la uma pessoa sensível em sete lições, e a muque.
Só a
deixam mais baratinada, como estava na entrevista dominical. O uso
exagerado do pronome possessivo “meu”, logo informa que não se trata de
uma pessoa razoável. “Meu palácio”, “meus instrumentos voadores”,
“defendendo o ninho e sem avião”...A qual ninho se refere Sua Excelência?
Ela
quer usar metáforas, mas tem a mão pesada, então larga um cacófato como
“instrumentos voadores”. Quer cultivar um certo estilo lingüístico, mas
tudo lhe sai rombudo, estridente e fora do lugar. Falta-lhe o background cultural devido. Como diz Valéry, em Sua Excelência o mais profundo é a pele. A
história da cadelinha lhasa cumpria a finalidade de se mostrar menos
sisuda, menos oficial e mais caseira, alguém que desce do rito e é capaz
de curtir pequenas frivolidades plebéias, que estima os animais e tem
por eles o afeto que qualquer cidadã teria. Nada disso ela fez. Foi logo
metendo o pé na jaca, dizendo que quer ficar cabeluda como a cadelinha,
“que chega a enxergar mal”.
Era para pintar um colibri e só conseguiu esboçar um urubu. Sábado passado (foto),
ensaiou uns passos de dança com o seu secretário César Busatto.
Mostra-se tão tensa e sisuda que parece um gato a cabresto, provando
mesmo que ovelha não é pra mato.
Será que o motivo é a CPI do Detran e a proximidade das revelações da Operação Rodin pela Polícia Federal?
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