João Jorge e Jacobina Maurer

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I m A g E m

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O Velho do Espelho

"Por acaso, surpreendo-me no espelho:
quem é esse que me olha e é
tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus,Meu Deus...Parece meu velho pai -
que já morreu"! (Mario Quintana)

P E S Q U I S A

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Pró-reitor da Feevale anunciado como secretário do Estado


Tarso Genro indicou o nome de Cleber Prodanov para a Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico


Ao lado do reitor da Universidade Feevale, Ramon Fernando da Cunha, e do prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, o governador eleito Tarso Genro confirmou, há pouco, o nome do pró-reitor de Pesquisa e Inovação da Feevale, Cleber Cristiano Prodanov, como secretário de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Estado.

Prodanov é graduado em História (Unisinos) e mestre e doutor em História Social (USP). É professor titular da Feevale, onde também atua no corpo permanente do Programa de Pós-graduação de Processos e Manifestações Culturais. Além disso, é pesquisador do grupo Cultura e Memória da Comunidade, onde desenvolve pesquisas sobre elementos culturais e identitários das comunidades regionais, além das manifestações simbólicas e seus aspectos sócio-históricos. Prodanov também é presidente do Conselho Superior da Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale (Valetec), gestor do Polo de Inovação Tecnológica do Vale do Sinos e diretor do Museu Nacional do Calçado. Ainda representa a Universidade Feevale em diversos conselhos e é ligado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), onde avalia instituições de ensino superior e de cursos de graduação.
O pró-reitor é autor e organizador de diversos livros. Também integrou e organizou, pela Feevale, missões a diversos países, como Índia (2008), Ibéria (2007), Finlândia (2006), China (2005), França (2004), Irlanda e Inglaterra (2003).

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Prodanov é graduado em História (Unisinos) e mestre e doutor em História Social (USP). É professor titular da Feevale, onde também atua no corpo permanente do Programa de Pós-graduação de Processos e Manifestações Culturais. Além disso, é pesquisador do grupo Cultura e Memória da Comunidade, onde desenvolve pesquisas sobre elementos culturais e identitários das comunidades regionais, além das manifestações simbólicas e seus aspectos sócio-históricos. Prodanov também é presidente do Conselho Superior da Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale (Valetec), gestor do Polo de Inovação Tecnológica do Vale do Sinos e diretor do Museu Nacional do Calçado. Ainda representa a Universidade Feevale em diversos conselhos e é ligado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), onde avalia instituições de ensino superior e de cursos de graduação. O pró-reitor é autor e organizador de diversos livros. Também integrou e organizou, pela Feevale, missões a diversos países, como Índia (2008), Ibéria (2007), Finlândia (2006), China (2005), França (2004), Irlanda e Inglaterra (2003).

www.feevale.br

>23/12/2010 - Quinta-feira

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

23. MeMóRiA SiNDiCaL (III)

Vidas curtidas, vozes dubladas e  sonhos exportados 




Num trabalho de pesquisa como bolsista de iniciação científica da Universidade Feevale, orientado pela Profª Drª Claudia Schemes, debrucei-me sobre a memória do setor coureiro-calçadista através do jornal NH: os trabalhadores do setor nos anos 70 e 80. O título que dei ao meu trabalho de pesquisa foi 'Vidas curtidas, vozes dubladas e sonhos exportados'. Na abertura do trabalho de pesquisa apresentei uma poesia que aqui partilho com todos voces.

Juntos busquemos um alento
para nossa aflição,
vamos parar um momento
para prestar atenção,
vamos olhar nossos pés,
que além de instrumento
da nossa locomoção,
registram nosso sentimento
e mostram nossa situação.




Do serviço para casa,
de casa para o sacrifício
são os pés os indutores
desse ‘ativo circulante’
que engrandece e garante
a mordomia “dos homens”
e a riqueza da Nação.




Na nudez do chão da fábrica
e na rapidez da esteira de produção,
o barulho, a poeira e o cheiro da cola
ensinam ao pobre obreiro
que junto com cada par de sapato
que segue para o estrangeiro
também vai cansaço e suor
de um trabalhador brasileiro,
também vai pedaços de sonho
de um operário sapateiro.




Assim se revela o segredo
dessas engolidoras de gente
do Rio Grande de São Pedro,
o trabalhador serve de alimento
para a fábrica de onde tira o sustento...
Assim é a vida dos sapateiros
e sapateiras do Vale do Rio dos Sinos,
que são brancos, são negros,
são crianças, são adultos,
são meninas, são meninos...



Tudo mudou na capital nacional do calçado
nenhuma antiga fábrica resistiu
aos ventos da crise neoliberal,
Novo Hamburgo avançou, mesmo assim,
uma cidade que se tornou um lar
para todos, para ti e para mim.
Os jovens ciclistas de Sapiranga
as mulheres – marlises e jacobinas –
e os homens - leopoldo, jorge, joão -
todo dia são jogados do Ferrabraz,
asas multicoloridas
nos braços da exploração.


A força da união muda a vida
e conscientiza cada trabalhador que
muito ensina quem continua aprendendo,
e se revolucionarmos de fato,
o receio vira coragem,
o planejamento, atitude
e a vontade vira ato.




Chega de tanta espera,
Vamos reavivar a chama do sindicato
Para que nosso time seja ‘fera’,
Seja Nelson Sá, Orestes, Osvaldo
Toco, Charuto, Nei, Barão, Bahia,
Neiva, Almerinda, Luiza, Vera,
Padre, Clemente, Jair, Dorivaldo,
Mauro Pacheco, Fábio, Betinho
Neiva, Alcides, Paulinho e João Machado,
Luiz Monteiro, Irovan, Evaldo, Lena e
Milton Rosa, Rancherinho e Nestor Machado.



Se a história acontecida
ao longo de nossas vidas
está mais na luta e na memória,
do que nas páginas do eneagá...
...peço nessa minha despedida final,
a nós que somos o passado presente
no vitorioso futuro que virá afinal,
que lembremos 1917, 33, 68 e 86,
vidas curtidas, vozes dubladas,
sonhos exportados e rosas
anunciando a primavera sindical.


 FONTE: Trabalho de pesquisa como bolsista de iniciação científica 
da Universidade Feevale, orientado pela Profª Drª Claudia Schemes.

Gilnei Andrade
 dezembro de 2010

São Leopoldo é o berço da colonização alemã no Brasil

Título foi aprovado, de maneira definitiva, pela Comissão de Educação do Senado.



São Leopoldo - Desde às 11 horas desta terça-feira, São Leopoldo é o berço da Colonização Alemã no Brasil. O título foi aprovado, de maneira definitiva, pela Comissão de Educação do Senado, a partir de um projeto de lei do deputado Beto Albuquerque (PSB).

Entre as justificativas, o deputado observa que a chegada dos primeiros colonos, em 1824, se deu por iniciativa do Império.Por esse motivo, os vínculos com a família real estão inscritos no nome,pois São Leopoldo seria o santo de devoção da Imperatriz Leopoldina.

FONTE: www.jornalnh.com.br
Sônia Bettinelli/Da Redação, terça-feira, 14 de dezembro de 2010 - 15h32

Tribunal da OEA condena Brasil por crimes na guerrilha do Araguaia

A Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), condenou a repressão e os crimes cometidos pelo regime militar brasileiro durante a guerrilha do Araguaia. A sentença divulgada nesta terça-feira (14/12) determina que o Estado brasileiro é responsável pelo desaparecimento forçado de 62 pessoas, entre os anos de 1972 e 1974. Esta é a primeira condenação internacional do Brasil em um caso envolvendo a ditadura militar (1964-1985).

No entanto, a aceitação da sentença pelo Brasil não é automática, pois depende de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). No julgamento que confirmou a Lei de Anistia, este ano, os ministros do Supremo chegaram a discutir a submissão do Brasil à jurisdição da OEA, mas não chegaram a uma conclusão sobre esse ponto.

De acordo com sentença divulgada hoje, para o juiz Roberto de Figueiredo Caldas, responsável pelo caso, a Lei da Anistia brasileira de 1979 serviu como obstáculo para a investigação e o julgamento dos crimes, como espécie de álibi, já que a Constituição do país não deixa brechas para a condenação penal de agentes da repressão. Para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Brasil, como signatário do Pacto de San José da Costa Rica (tratado que instituiu a CIDH), deveria respeitar as normas da CIDH, que preveem a garantia dos direitos humanos, e adaptar a Constituição nacional para respeitar os textos aceitos internacionalmente.

"Os dispositivos da Lei de Anistia são incompatíveis com a Convenção Americana, carecem de efeitos jurídicos e não podem continuar representando um obstáculo para a investigação dos fatos", determinou a sentença

Além disso, a CIDH entendeu que o Brasil é responsável pela violação do direito à integridade pessoal de determinados familiares das vítimas, entre outras razões, em razão do sofrimento ocasionado pela falta de investigações efetivas para o esclarecimento dos fatos.

Arquivos

A violação do direito de acesso à informação, estabelecido no artigo 13 da Convenção Americana, também foi apontada na sentença, já que o governo brasileiro se negou a divulgar e liberar o acesso aos arquivos em poder do Estado com informação sobre os crimes cometidos no período.

Com a condenação, o Brasil fica obrigado reconhecer o crime de desaparecimento forçado de pessoas seguindo as convenções interamericanas. Além disso, os acusados considerados culpados deverão ser punidos de acordo com os dispositivos já existentes na Constituição brasileira, até que se crie uma lei específica ou que o país reveja a decisão do STF sobre a Lei de Anistia.

O governo federal, porém, argumenta que "está sendo construída no país uma solução compatível com suas peculiaridades para a consolidação definitiva da reconciliação nacional". Entretanto, mesmo assim a Corte determinou que o Estado terá que retomar a busca dos corpos desaparecidos, que devem ser restituídos aos parentes, e indenizar as famílias das vítimas financeiramente e com atendimento psicológico adequado.

Se o STF confirmar a sentença, todos os integrantes das forças armadas terão de passar por um curso permanente sobre direitos humanos.