João Jorge e Jacobina Maurer

João Jorge e Jacobina Maurer

I m A g E m

I m A g E m
O Velho do Espelho

"Por acaso, surpreendo-me no espelho:
quem é esse que me olha e é
tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus,Meu Deus...Parece meu velho pai -
que já morreu"! (Mario Quintana)

P E S Q U I S A

terça-feira, 9 de março de 2010

Viva a bombacha!! Viva o nosso Leonardo!!


Morreu o cantor nativista Leonardo.

O cantor nativista Jader Moreci Teixeira, de 71 anos, mais conhecido como Leonardo morreu nesta madrugada no Hospital de Viamão. Após uma melhora considerável registrada, ainda neste sábado, o músico não resistiu a três paradas cardíacas e acabou morrendo no começo da madrugada deste domingo. O cantor sofria de complicações renais.
Ele estava internado desde a última segunda-feira, por volta das 22h, quando sentiu-se mal e estava com pressão baixa. Na quarta-feira, foi detectado um problema renal. Na quinta-feira, durante um procedimento de hemodiálise, Leonardo teve uma parada cardíaca, foi reanimado e entrou em coma induzido.
O corpo do cantor nativista está sendo velado na Capela 3 do Cemitério Parque Saint Hilaire, localizado na avenida Senador Salgado Filho, 2980, em Viamão. O sepultamento ocorrerá no mesmo local a partir das 17h.
Leonardo é autor de sucessos como "Céu, Sol, Sul, Terra e Cor"; "Tertúlia"; "Viva Bombacha"; "Batismo de Sal", entre outras. Ele apresentava o programa Província de São Pedro, que vai ao ar na Rádio Guaíba aos domingos, entre 6h e 8h.

Fonte: http://www.rádioguaíba.com.br/

   

                                    Viva a Bombacha                                                        Leonardo (Jader Moreci teixeira)

Os cristãos batiam cascos 
os mouros se defendiam
Espadas, lanças cruzadas 
traçavam rumos na história
Os orientais ostentavam 
calças largas que faziam
Mais leves às cavalgadas 
na derrota ou na vitória

Era a bombacha chegando 
para gaúdio do campeiro
Que cavalgou nos potreiros 
laçando, fazendo aparte
Prá bailanta, hora de arte
 jogo de osso, carteado
Era a veste domingueira 
feita de brim ou riscado

(Viva a bombacha, 
tchê viva a bombacha
Não interessa se faz frio
 ou sol que racha)

Foi depois da grande guerra 
me falou um castelhano
Que a bombacha foi usada 
pelos gaúchos pampeanos
Historiadores da terra 
garantem que o nobre pano
É uma herança legada 
por beduínos araganos
A verdade é que a bombacha 
é de muitos continentes
Mas foi com nossos valentes 
que ganhou notoriedade
Uniu o campo à cidade 
e a juventude do pampa
Lhes dando uma nova 
estampa raízes de liberdade