O anunciado fechamento de 20 unidades de uma das mais tradicionais fabricantes de sapatos do país, a Calçados Reichert (matriz em Campo Bom, no Vale do Sinos), vai criar profundas dificuldades para muitos municípios pequenos do Estado. A empresa está entre as maiores exportadoras de calçados do país, não possui marca própria (só monta para outras marcas) e emprega cerca de 5.500 sapateiros. Em reunião na Famurs, na última quinta, o ex-deputado estadual e atual prefeito de Campo Bom, Giovani Feltes (do aliado PMDB), num discurso emocionado, não poupou a governadora classificando-a de “insípida, inodora e incolor”.
Vários prefeitos, além do próprio presidente da Famurs, consideraram insuportável a omissão do governo do Estado diante da crise do setor calçadista. As queixas são muitas, do transporte escolar aos serviços de saúde, mas a unanimidade é a retenção dos créditos de exportação que Yeda já avisou que não liberará tão cedo. Sobraram também muitas críticas à morosidade com que o governo federal vem se movimentando para aplacar a crise do setor. De Brasília, os calçadistas esperam a desoneração do PIS/Confis e medidas complementares mais fortes como uma taxação ainda maior sobre as importações de produtos chineses.
Vários prefeitos, além do próprio presidente da Famurs, consideraram insuportável a omissão do governo do Estado diante da crise do setor calçadista. As queixas são muitas, do transporte escolar aos serviços de saúde, mas a unanimidade é a retenção dos créditos de exportação que Yeda já avisou que não liberará tão cedo. Sobraram também muitas críticas à morosidade com que o governo federal vem se movimentando para aplacar a crise do setor. De Brasília, os calçadistas esperam a desoneração do PIS/Confis e medidas complementares mais fortes como uma taxação ainda maior sobre as importações de produtos chineses.
Postado por Maneco no http://rsurgente.wordpress.com/