João Jorge e Jacobina Maurer

João Jorge e Jacobina Maurer

I m A g E m

I m A g E m
O Velho do Espelho

"Por acaso, surpreendo-me no espelho:
quem é esse que me olha e é
tão mais velho do que eu?
Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...
Meu Deus,Meu Deus...Parece meu velho pai -
que já morreu"! (Mario Quintana)

P E S Q U I S A

sexta-feira, 29 de junho de 2007

UFRGS aprova cotas étnico-raciais



O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aprovou, na tarde desta sexta-feira (29), por 43 votos a 27, o primeiro artigo do projeto que prevê a instalação do sistema de cotas étnico-raciais e sociais para candidatos auto-declarados negros, indígenas e egressos de escolas públicas.
O novo sistema entrará em vigor já no Vestibular 2008.
O Consun ainda tem que decidir o percentual de vagas no sistema de cotas e a forma de ingresso. Uma das propostas em debate propõe que 30% das vagas sejam destinadas a alunos egressos de escolas públicas. Desse total, a metade iria para alunos que se declararem negros. Leia mais no blog RS Urgente.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Uma universidade que margeia um shopping

Encontrei no blog palidopontobranco (veja abaixo) um bem humorado relato da participação de alguns professores de São Paulo, no Encontro Nacional da ANPUH - Associação Nacional dos Professores de História, recentemente realizado na Unisinos, em São Leopodo. Durante o trajeto de carro de São Paulo até aqui relatam sobre as condições da BR 116, sobre pedágios, sobre a sinalização inexistente em Porto Alegre, sobre o sotaque e a culinária gaúcha, sobre futebol - assistiram os 3 x 0 do Colorado sobre o Corínthians - e sobre a reunião da ANPUH e a Unisinos.
Muito boa a avaliação da Unisinos " uma universidade que margeia um shopping". Espero que tenham retornado em paz e chegado bem a São Paulo nesses tempos bicudos...



Lá e de volta outra vez



Como previsto, não foi possível blogar durante a semana. Voltei ontem à noite de Porto Alegre, depois de quase dois dias de viagem - boa parte dela na famosa BR-116. O governo federal está duplicando aquele cemitério em forma de estrada, mas parece que vai demorar um pouco. A única coisa boa é que não tem pedágio.

Foi gasto zero com esse assunto entre o Rio Grande e São Paulo. Mas foi só nos locomovermos um pouco em território paulista - com estradas melhores, reconheça-se - que quase vinte reais foram torrados. Nada contra os pedágios, tudo contra o altíssimo valor pago para rodar poucos quilômetros. Enfim, críticas aos pedágios estão longe da novidade. O novo ficou lá no sul.

Voltemos pra lá, então. Porto Alegre surpreende pela péssima sinalização. Quer dizer, seria péssima se ela existisse. Um exemplo: a placa que sinaliza a entrada à direita para chegar a São Leopoldo fica... já dentro da própria via à direita! Bah, tchê!, ninguém no carro era clarividente, nem mesmo o motorista, cuja auto-representação é a do HAL 9000, o computador que nunca erra. Contamos, portanto, com a boa vontade dos gaúchos, sempre muito solícitos, para nos explicar os caminhos dos pampas: "tu não vai te perder", "tu margeias o Guaíba". Sempre com aquele sotaque cantado que a muito custo tentávamos imitar. Assim como no Rio, em que pedíamos por um "mishto quente", certamente soamos ridículos: "bah, como é que faz pra chegar na Farrapos?", indagava Rodolpho. Foi divertido.

Mais divertido ainda foi ver o Corinthians tomar um ridículo 3 a 0 do Inter em pleno Beira-Rio. Lindo estádio, torcida fanática. Quase 20 mil pessoas, mais de 14 mil sócio-torcedores às 10 da noite de uma fria quarta-feira. Com banheiros utilizáveis e cerveja (com álcool) vendida dentro do estádio, não há do que os colorados reclamarem mesmo. Para inveja de pontepretanos e bugrinos. Rogério, o Guerreiro da Tribo, remoía-se, como eu, de toda aquela estrutura. O jogo mesmo foi fraco, mas serviu pra animar até mesmo a Vanessa, tadinha, perdida num estádio de futebol. Numa falta no círculo central, perguntou se havia sido impedimento. Os gols ela entendeu, lógico. O gol é a linguagem universal do futebol. Mas fomos a Porto Alegre para a ANPUH, que aconteceu na Unisinos, em São Leopoldo.

A Unisinos pode ser caracterizada como uma universidade que margeia um shopping. Sim, há um shopping no meio da Unisinos. Perto dela, a Unimep, em Piracicaba, é um reles mall. Bizarro. A ANPUH pode ser caracterizada como uma reunião de gente com cara de intelectual enfiada num casaco com cachecol articulando discursos-padrão na seguinte fórmula: "O trabalho abarca questões que perpassam uma temática multidisciplinar e propõe, a priori, deslocamentos de abordagens múltiplas por territórios teóricos cujos matizes apontam para (re)significações e (re)construções do sujeito enquanto agente transformador". E ainda participei de um mini-curso em história da ciência cujos vôos para os lados de Deleuze e Foucault aprofundaram minha ausência mental. Ausência com certificado, diga-se.

Não que não houvesse muita gente com coisas interessantes pra dizer, é claro. Mas isso fica pra outra hora. Aliás, a genialidade que não encontrei na ANPUH veio no muro do Hotel Roma, no qual nos hospedamos. "Quem tem boca vai no Roma", dizia a fantástica peça publicitária. Procurei pelo logo da W/Brasil no muro mas não achei. O Washington Olivetto deve ser um cara muito modesto.

Quem tem boca vai no Roma, mas vai no Alfredo também. Lanchonete/restaurante encontrado ao acaso no desespero da fome numa cidade desconhecida, o Alfredo é uma casa que se orgulha de ter sido frequentada pelo Brizola e sintetiza a relação custo-benefício da comida na capital gaúcha: porção de batata, 4 pilas; risoto, 6. Come-se bastante, e barato, por lá. Talvez seja para recuperar as energias de um caminho erradamente indicado pela péssima sinalização porto-alegrense.

Postado por Danilo Albergaria no blog http://palidopontobranco.blogspot.com/

UMA CRIANÇA MORTA A CADA 5 SEGUNDOS


A fome matou uma criança menor de 10 anos a cada cinco segundos no mundo em 2006. Também no ano passado, uma pessoa perdeu a vista a cada quatro minutos por falta de vitamina A. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo relator da ONU sobre o Direito à Alimentação, Jean Ziegler. Isso, comentou Ziegler, em um planeta que poderia alimentar normalmente, ou seja, com 2,7 mil calorias diárias, 12 bilhões de pessoas, quase o dobro da população mundial.
Segundo ele, o número de vítimas da desnutrição grave e permanente aumentou em 12 milhões em apenas um ano, passando de 842 milhões, em 2005, para 854 milhões de pessoas, o que representa um de cada seis habitantes do planeta.
Esses números constam do relatório anual entregue por Ziegler ao Conselho de Direitos Humanos (CDH) reunido em Genebra. Após apresentar esses dados, o relator da ONU defendeu que seja reconhecido o direito dos refugiados da fome de procurar asilo em outros países e que se proíba seu retorno forçado.
As situações mais terríveis de fome, informou ainda Ziegler, ocorrem atualmente na região do Chifre da África, principalmente na Somália, no norte do Quênia, na Eritréia, na República Democrática do Congo (RDC) e na região sudanesa de Darfur. A proposta de reconhecer o direito de refugiados da fome encontra forte resistência entre os países mais ricos do mundo.
A Convenção da ONU sobre Refugiados, de 1951 limita as razões para obter refúgio à perseguição por motivos políticos, étnicos ou religiosos. Jean Ziegler acusou a União Européia de ter adotado uma estratégia militar para enfrentar o problema da imigração, especialmente em relação aos africanos, criminalizando os refugiados dos países mais pobres.

Escrito por Marco Weissheimer no http://rsurgente.wordpress.com/

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Al perderte





Al perderte yo a tí
tú y yo hemos perdido:
Yo por que tú,
eras lo que yo más amaba
Y tú por que jo era
El que te amaba más.
Pero de nostros dos
Tú pierdes más do que yo:
Porque yo podré amar a otra
como te amaba a tí,
Pero a tí não te amarán
Como te amaba yo.
(Ernesto Cardenal)

Ratos e Homens



O filme Ratos e Homens (Of Mice and Men, no original) é uma adaptação para a tela grande do livro escrito por John Steinbeck, publicado originalmente em 1937, que conta a história trágica de George e Lennie, dois trabalhadores rurais na Califórnia durante a Grande Depressão (1929-1939). A história se passa em um rancho a algumas milhas de Soledad no Salinas Valley.

Fábula sobre a amizade -
Adaptado para o cinema e também para o teatro a história é uma fábula sobre a amizade e o sonho americano. No filme, os dois personagens principais vivem de trabalhos episódicos nas fazendas da Califórnia e sonham em comprar uma área de terras onde possam ter uma vida mais tranquila.
George (Gary Sinise) e Lennie (John Malkovich) formam uma dupla estranha. George é um homem pequeno e inteligente que lidera a dupla, toma as decisões e protege Lennie, embora também dependa da amizade e da força do amigo. Lennie é um gigante simpático, dotado de força física excepcional e desenvolvimento mental de uma criança.

Os coelhos do futuro -
Eles tem muita dificuldade de permanecerem nos empregos porque a deficiência mental de Lennie acaba colocando-o em confusões. Na fazenda de onde fogem, no início do filme, Lennie que precisava tocar com as mãos tudo que achava bonito e agradável não resistira a beleza de um vestido vermelho usado por uma das mulheres da fazenda. Mesmo sem ferir a mulher ela obviamente se assusta com a investida daquele gigante e eles tem de fugir rapidamente. Depois de algum tempo escondidos eles rumam para outra fazenda onde tinham promessa de emprego. No caminho para o novo emprego George fala dos seus planos para o futuro: comprar um acre de terra, construir sua própria fazenda, e nela criar galinhas, porcos, e o que Lennie mais queria, coelhinhos. Eles conversam também da importância da amizade e da companhia que um faz ao outro.

Entre amigos e problemas -
Chegando à fazenda, encontram pessoas agradáveis, com exceção de Curley, o filho do dono da fazenda e sua esposa. O sonho de George e Lennie começa a se realizar quando um dos empregados mais velhos da fazenda Candy (Ray Walston) oferece suas economias para ajudar na comprar das terras, e seguir junto com os dois amigos para a nova fazenda. Tudo que precisava ser feito era juntar mais algum dinheiro, que conseguiriam trabalhando. Infelizmente, o sonho se transforma em pesadelo quando Lennie mata acidentalmente a mulher de Curley.

Amigos na vida, amigos na morte -
Na cena final do filme George encontra Lennie que, cassado por Curley e pelos empregados da fazenda, escondera-se na mata. George acalma Lennie, falando da fazenda que irão comprar, dos animais que criarão na fazenda principalmente dos coelhos. George pede a Lennie que imagine como será a fazenda e enquanto Lennie fala dos coelhos, George, as suas costas, dispara um único tiro em sua cabeça.
Para evitar que ele preso e assassinado George decide matá-lo sem sofrimento. Sem a proteção que a mentira e a dissimulação proporciona ao longo da vida as pessoas normais Lennie encontrava-se desprotegido. Coube a George que sempre protegeu-o na vida, protege-lo também na hora da morte.

Mensagem do Maneco

Gilnei,

a iniciativa do blog está em dia com as inovações tecnológicas da comunicação; o blog está muito bonito. Arrisco duas sugestões: que inclua mais imagens e que inclua coisas da sociedade civil, mais artigos, mais iniciativas ecológicas etc... Penso que o blog é um instrumento para além do agendamento dos próprios petistas. Pode ser um instrumento de ampliação só que para isso, precisa ser mais atraente (não no visual que está ótimo) no conteúdo. De todo modo, é fácil ser engenheiro de obra pronta. Se faço os comentários é porque quero vê-lo ainda melhor do que, efetivamente, já está. São só referências para quem estiver fazendo o blog. No mais, PARABÉNS, PARABÉNS e PARABÉNS!!!

Contem comigo

João Manoel de Oliveira - Maneco